Desde que o novo governo Bolsonaro se posicionou ao lado das potências democráticas ocidentais: Estados Unidos, União Europeia e Israel, buscando assim, o desenvolvimento nacional, alinhado com as melhores práticas da economia de mercado, com menos burocratização, corrupção, impostos extorsivos e interferência estatal, se observa que o país vem enfrentando uma onda de ataques cibernéticos que atinge setores importantes do Estado brasileiro, tais como os procuradores da lava jato, o ministro da justiça e mais recentemente a líder do governo no Congresso Nacional, a deputada Joice Hasselmann, que teve seu telefone celular clonado. Até o mesmo o Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Felipe Martins, denunciou as tentativas diárias de invasão de suas contas no Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp. E menciona que hackers chineses conseguiram invadir sua conta no Netflix e em outros serviços. Novos estranhos tempos.
Os ataques cibernéticos e invasões colocam o site INTERCEPT, que alega ter recebido informações fidedignas contra autoridades brasileiras, na linha de frente contra o país, ao atuar de forma suspeita tentando prejudicar a atuação da justiça brasileira ao divulgar diálogos reservados entre autoridades, e sem apresentar nenhuma comprovação da autenticidade dos dados, além de se recusar a permitir a sua perícia.
Provavelmente hackers contratados, ou até mesmo organizações estrangeiras inimigas da democracia e do novo posicionamento internacional do Brasil podem estar atuando para desestabilizar as instituições.
A situação tende a se complicar quando o STF brasileiro, na pessoa de seu presidente, recentemente proibiu que o COAF, Receita Federal e Banco Central informem ao Ministério Público movimentações financeiras atípicas que podem estar relacionadas a atividades criminosas desenvolvidas por sonegadores, traficantes de drogas, organizações criminosas, terroristas, políticos corruptos e até mesmo organizações estrangeiras interessadas em desestabilizar o país.
Mais difícil do que enfrentar os inimigos externos é enfrentar os inimigos internos, que utilizam as instituições e o sistema político brasileiro para sabotar e dificultar investigações contra criminosos, e até mesmo para cometer crimes contra o país, de forma a permitir a corrupção e o retorno dos governos socialistas corruptos que afundaram o país na crise econômica e na corrupção desenfreada.
A democracia brasileira está lutando com muita dificuldade para enfrentar criminosos poderosíssimos, amparados por uma frágil legislação que lhes permite se defender indefinidamente, utilizando-se inclusive de recursos financeiros que podem ser perfeitamente originários de crimes, para os quais os advogados dos criminosos não precisam apresentar comprovação de sua licitude, ensejando, portanto, a possibilidade de lavagem de dinheiro em benefício de ambas as partes.
Partidos políticos corruptos se aproveitaram de sua participação nos antigos governos socialistas e da fragilidade das leis, para obter vultosos recursos ilícitos de empresas governamentais, que foram então utilizados criminosamente para financiar atividades políticas e para apoiar governos e organizações estrangeiras, inimigas da democracia e do Estado Democrático de Direito, como por exemplo: Cuba, Venezuela e o Foro de São Paulo (Unasul). E agora, os recursos, ao que tudo indica, podem estar sendo utilizados para denegrir a imagem do país no exterior, bem como para apoiar a defesa de criminosos políticos, tanto do alto escalão petista, quanto de executores de atentados políticos, como o do terrorista comunista que tentou assassinar Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.
A Constituição brasileira de 1988 e suas respectivas leis, organizada sob poderosa influência de políticos corruptos, socialistas, comunistas e social-democratas, propositalmente não contem dispositivos duros contra a corrupção, a conspiração e a traição ao país. Se estes existissem, diversos partidos políticos já teriam sido cassados e inúmeros outros políticos traidores já estariam presos.
O país está entrando em uma nova era democrática e enfrentará resistências terríveis daqueles que não querem o atual alinhamento internacional do país com as democracias ocidentais, as reformas econômicas, a eliminação do desemprego e da pobreza, a implantação de leis duras contra o crime e o desenvolvimento do país. Será uma luta épica contra as forças do mal e do atraso, amparadas por organizações e grupos poderosos interessados na desestabilização do país.
Esperamos que o novo governo e boa parte da justiça e do sistema político não afetados pela corrupção continuem atuando com firmeza, lucidez e equilíbrio para manter o país no rumo certo e saibam enfrentar com habilidade, inteligência e determinação os inimigos internos e externos que querem destruir o país. A observação vale também para o Presidente da República, que pode captar e irradiar ainda mais estabilidade se colocar foco nos planos e nas realizações do governo, explorar e divulgar os resultados positivos e evitar se envolver em comentários e polêmicas desnecessárias que tem sido habilmente utilizadas por parte da mídia e pela oposição esquerdista para manipular parte da opinião pública, ainda indecisa, contra o governo.
Raimundo Oliveira
Cientista Social