Alguns imbecis afirmam: “quem não deve, não teme”, sobre os pedidos de quebra de sigilo da CPI de jornalista e produtores independentes de conteúdo. Um princípio basilar do Estado de Direito é justamente a proteção de prerrogativas individuais, como os sigilos.
A quebra de sigilos só pode ser justificada com evidências claras de crimes sendo cometidos. Não é justificativa a discordância de opinião, pois nesse caso, um grupo político pode usar o peso do Estado para perseguir seus adversários, exatamente o que ocorre em ditaduras.
Nos últimos meses, temos observados membros do Judiciário e do Legislativo utilizando seus poderes não só para perseguir seus críticos e opositores, mas impedir investigações sobre acusações que recaem sobre eles, chegando ao ponto de ANULAR processos onde os crimes são óbvios.
Membros da alta cúpula do Judiciário foram alvo de várias delações, que foram sumariamente ARQUIVADAS. Membros do Congresso foram pegos operando o maior esquema de corrupção da história. Quase todos foram soltos e o chefe do esquema teve seus processos anulados.
Além de passar a fazer leis para se proteger, e impedir qualquer nova investigação, parlamentares passaram a se organizar para perseguir quem aponta os seus crimes nas redes sociais, a quem eles chamam de “milicianos digitais” e produtores de “fake news”.
Numa verdadeira jogada ensaiada, CPI da Fake News produziu uma série de acusações risíveis, no que se transformou numa perseguição policial, gerenciada pelo Judiciário, em clara afronta ao Estado de Direito, que impede um juiz de ser vítima, acusador, investigador e julgador!
A CPI da Pandemia usa a mesma lógica para perseguir seus principais críticos e constranger não só apoiadores do governo, mas qualquer influenciador que não esteja alinhado com a agenda do establishment. O objetivo é levar o maior ladrão da história de volta à presidência.
Tudo isso ocorre sob aplausos da imprensa “profissional”, que hoje não passa de órgão de propaganda do establishment. Os militantes de redação precisam derrubar esse governo para voltar a mamar nas verbas BILIONÁRIAS, além de ser alinhados ideologicamente à esquerda.
Concluindo, num regime de exceção, quem não deve, TEME, porque os Poderes não seguem mais ritos legais, ou tem como objetivo o bem comum. Há apenas a instrumentalização do Estado para perseguir qualquer adversário dos donos do poder. É isso que estamos vivendo no Brasil.
Leandro Ruschel
Publicado no Twitter em 01/08/2021