A subversão da justiça criminal. Uma das táticas malignas da extrema esquerda para alcançar o poder.

No Brasil o Sistema de Justiça Criminal está sob ataque desde 1984, quando foi promulgada a versão mais recente da legislação penal. A motivação do ataque é ideológica e política. Ideológica porque faz parte da chamada guerra cultural – a estratégia de tomada do poder através da cultura e da infiltração dos organismos do Estado, definida por Gramsci, após ter sido revelado o imenso fracasso do experimento soviético. Glorificação do criminoso, demonização da polícia e divulgação de ideias como “abolição das prisões” e “descriminalização do tráfico de drogas” são parte central da estratégia Gramsciana. No Brasil, essa estratégia foi reforçada com a adoção da doutrina do “garantismo penal”, criada pelo italiano Luigi Ferrajoli – um conjunto de ideias sem fundamento lógico ou moral, que coloca o criminoso como vítima da sociedade e foco da atenção e cuidados do Estado, alguém que merece acolhimento e indenização, jamais punição. Essa doutrina é dogma na maioria de nossas escolas de direito. O ataque à justiça criminal é também político, pois permite a perpetuação no poder de indivíduos e grupos corruptos, com garantia de impunidade. Foi isso o que fez do Brasil o campeão de homicídios do planeta: já chegamos a ter 65 mil assassinatos por ano. Nos últimos 20 anos, mais de um milhão de brasileiros foram assassinados. Em média, apenas 5% desses crimes resultam em condenação. É por isso que quase todos os brasileiros já foram assaltados: são registrados em delegacias quase 2 milhões de assaltos por ano só nas capitais, dos quais apenas 2% são solucionados. Com a chegada de uma pandemia global, essa situação de fragilidade institucional ganhou um agravante: o desrespeito, por parte de alguns juízes, governadores e prefeitos, das garantias aos direitos naturais – direito de ir e vir, direito à propriedade e direito à livre expressão. Em alguns estados e municípios, a polícia foi usada contra cidadãos de bem para coibir o exercício de direitos invioláveis, garantidos no texto constitucional. O mesmo sistema de justiça criminal que foi alterado ao longo dos anos para promover a impunidade dos criminosos, foi agora usado contra o cidadão comum. O toque final foi a soltura de um número estimado em mais de 60 mil criminosos presos em todo o país, sob a alegação de que isso os protegeria da pandemia. O mesmo sistema de justiça criminal que nunca conseguiu nos proteger, agora se voltou contra nós. Ou, nas palavras de um promotor, meu amigo: quando o verdadeiro crime fica sem punição, o Estado acaba criando punição para coisas que não são crimes. E permitindo que criminosos sejam “descondenados” e concorram ao mais alto cargo da nação.

Roberto Motta

Publicado no Twitter em 03/04/2022

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Código de Nuremberg – Tribunal Internacional de Nuremberg de 1947

Para as autoridades totalitárias ao redor do mundo, que em claro desrespeito aos direitos humanos, que vem praticando abuso de autoridade por meio da vacinação obrigatória para covid, ou ainda por meio de coação e ameaças de todo tipo as pessoas que se recusam e que buscam preservar sua saúde por meios alternativos e salvar a única vida que possuem, é sempre bom lembrar que em um passado não muito distante diversos médicos nazistas que organizaram pesquisas e experimentos científicos não autorizados com seres humanos foram condenados a morte nos julgamentos de Nuremberg.

Ninguém pode ser obrigado ou constrangido a se submeter a tratamento em que não confie, principalmente por meio do uso de drogas desenvolvidas de forma emergencial, para as quais há ainda muito o que ser aperfeiçoado. A vacinação covid deve ser oferecida a quem aceitar o tratamento e os direitos humanos de quem não aceitar devem ser respeitados. Quem aceitar a vacina, e portanto, se sente seguro e protegido não pode reclamar dos demais e nem obrigar as demais pessoas a se submeterem a riscos com os quais não concordem.

Para os desavisados e intolerantes fascistas, principalmente autoridades que possuem largo poder de imposição, é sempre bom lembrar que além de serem enquadrados nas leis de seus próprios países, podem também ser enquadrados em um código bem duro, quando analisado por tribunais internacionais.

Raimundo Oliveira

Trials of war criminal before the Nuremberg Military Tribunals. Control Council Law 1949;10(2):181-182.

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A Anvisa e os riscos mal calculados da vacinação infantil Covid-19 Cominarty/Pfizer

Em tempos de pandemia, causado pelo vírus da Covid-19, houve uma intensa corrida por parte de farmacêuticas poderosíssimas na busca por soluções de vacinação que rapidamente contivessem a expansão da contaminação e o crescimento alarmante de mortes. Infelizmente também houve intensa campanha de censura midiática e política, perpetrada por pessoas desqualificadas e desinformadas sobre a efetividade de tratamento mediante uso de medicamentos off-label, que a prática médica costuma identificar por meio de testes práticos como sendo efetivos em doenças para os quais ainda não haja sido desenvolvido soluções científicas específicas.

Apesar da intensa perseguição e censura a quem quer que se manifestasse favorável ao tratamento alternativo, além da descabida intromissão na relação médico-paciente, diversos estudos científicos visando o tratamento da enfermidade foram desenvolvidos durantes os últimos dois anos e publicados em sites e revistas científicas especializadas. Qualquer um que tente divulgar abertamente estes estudos será censurado e perseguido. De qualquer forma os links estão disponíveis mais abaixo no final do artigo.

Mas o que se vê para enfrentamento a pandemia é a liberação de vacinas para crianças de 5 a 11 anos, ainda que este grupo de pessoas tenha baixíssimo risco de exposição a doença. As mortes de crianças nos últimos dois anos de pandemia no Brasil situaram-se em torno de 0,004% sobre o total geral, incluindo-se aí crianças que apresentavam comorbidades, portanto mais sujeitas a complicações. Então por que não se vacina somente o grupo de risco? Por que expor milhões de crianças se o custo x benefício claramente não compensa em que pese os riscos envolvidos?

O parecer público de avaliação da Anvisa da vacina Covid-19 Cominarty/Pfizer que autorizou o registro definitivo da vacina no Brasil afirma claramente que a vacina ainda está em sua fase experimental, encontrando-se atualmente na fase III do ensaio clínico, cujo fim está previsto para dezembro de 2023. A Anvisa também solicitou a alteração da bula do medicamento para inclusão dos riscos de miocardite e pericardite, além de outras reações adversas. Ainda assim, a vacinação prossegue normalmente sem que os pais e responsáveis tenham acesso claro e objetivo as informações de risco antes da vacinação.

O link para a publicação da Defensoria Pública da União em Goiânia que claramente advertiu quanto aos riscos também está disponível ao final do artigo.

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Recomendação da Defensoria Pública da União em Goiânia sobre vacinação infantil contra a Covid-19

Logo a seguir importantíssimo alerta da Defensoria Pública da União em 07/01/2022, solenemente ignorada por larga parcela de governadores e prefeitos e por muitos outros que deveriam garantir que a população fosse corretamente informada dos riscos da vacina da Pfizer, a qual ainda se encontra em fase de desenvolvimento e que ainda assim foi liberada pela Anvisa para aplicação em milhões de crianças brasileiras.

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Bolsonaro aponta crimes de responsabilidade na suprema corte

A seguir análise de Alessandre Argolo (@AArgolo2), publicado originalmente no Twitter em 22/08/2021.

Estou acompanhando com muito interesse a questão do pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes, apresentado pelo Bolsonaro. Esse caso permite muitas lições. A primeira delas é que não se deve subestimar as pessoas, mesmo quando se tem poder.

Todo mundo viu que o inquérito 4781 era estranho e destoava do sistema acusatório penal fundado pela Constituição de 1988. Não é nem tanto o fato do STF poder abrir inquérito. O problema é da investigação específica desse Inquérito 4781, que falava em crimes contra os ministros.

O que fizeram? Abriram um inquérito policial para investigar crimes como injúria, calúnia, difamação, denunciação caluniosa etc praticados contra os ministros do STF. E colocaram um dos ministros para presidir o Inquérito, que passou a proferir decisões, inclusive sobre prisões.

A consequência política desse erro para o STF é muito grave. Hoje, o STF é refém político do Senado. Bolsonaro acusou o Ministro Alexandre de Moraes, que preside o Inquérito 4781, de praticar crime de responsabilidade quando julgou sendo suspeito, pois era parte interessada.

Sinto muito reconhecer isso, mas o Bolsonaro tem total razão quando pede o impeachment do Alexandre de Moraes por julgar uma causa em que ele era pessoal e diretamente interessado. Isso é crime de responsabilidade previsto na Lei 1079/1950. A consequência disso é gravíssima.

Se o Senado não acolher o impeachment do Alexandre de Moraes, Bolsonaro tem o argumento necessário para pedir intervenção militar. Ele poderá alegar que tanto o Senado quanto o STF estão descumprindo as leis e a Constituição Federal. Veja a merda que fizeram.

Bolsonaro todo o tempo fala na petição num tom de quem tentou evitar chegar a esse ponto. É como se ele estivesse dizendo: “tentei governar respeitando vcs e vcs não me respeitaram, por isso vou agora foder com vcs”. É isso o que o impeachment significa. Bolsonaro deu um xeque.

A estratégia desse pedido de impeachment é tipicamente militar. Foi bem pensada. Por isso vejo hoje juristas como Lenio Streck batendo cabeça e falando bobagens, usando argumentos inválidos para atacar o pedido de impeachment, sem saber como defender o STF.

Lenio Streck, em entrevista à William Wack, até tentou disfarçar a preocupação, tentando mostrar serenidade mas não conseguiu. Nas entrelinhas, ficou claro o desespero quando ele chegou a dizer que o Bolsonaro praticou crime de responsabilidade com o pedido de impeachment.

O país vive hoje uma situação muito clara de divisão institucional. De um lado, o Executivo, as FAs e a Câmara dos Deputados. Do outro lado, o STF e o Senado. Nesse conflito institucional, o lado do Executivo leva vantagem, porque não há como atingi-lo sem passar pela Câmara e FA

É certo que não há como atingir os ministros do STF sem passar pelo Senado. No entanto, o Executivo pode acionar as Forças Armadas (FA) e intervir militarmente no Senado e no STF. O diferencial aí é o apoio que o Bolsonaro tem nas Forças Armadas e na Câmara dos Deputados.

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Bolsonaro versus o sistema corrupto

Na publicação que segue, Filipe G. Martins, Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Presidente Jair Bolsonaro expõe de forma resumida, clara e dura o enfrentamento em curso entre o Presidente da República e o establishment, termo que se refere ao sistema corrupto firmemente entranhado nas instituições do Estado brasileiro.

felipegmartins

1. Clausewitz dizia que a política é a continuação da guerra por outros meios (ou vice e versa) e, em que pese ouvirmos com frequência que isso não passa de uma metáfora inteligente, acredito que o general prussiano nos ofereceu uma das descrições mais exatas da política moderna.

2. A política normalmente se reveste de um manto de civilidade que, apesar de estar brutalmente distante da realidade e talvez justamente por isso, serve apenas para encobrir sua verdadeira natureza e impedir que as pessoas comuns enxerguem além das aparências e externalidades.

3. Normalmente a polidez e a afetação de escândalo e preocupação com as “instituições” servem apenas para ocultar o que está por trás da aparência de normalidade com que os detentores do poder mascaram os meios, mais do que sórdidos, que eles utilizam para se manter no poder.

4. E que meios são esses? Basta lembrar de nossa história recente: a mentira, a dissimulação, a trapaça, a manipulação, o assassinato de reputações, a censura, o controle hegemônico da informação, a corrupção, o homicídio, a associação com o banditismo… a lista é infindável.

5. Essa realidade oculta é exposta quando surgem novas forças políticas porque, quando o são de fato novas, estas forças surgem sempre como expressão de um grupo de outsiders que jamais será capaz de chegar ao poder se aceitar esse jogo de aparências sem desmascará-lo.

6. A vitória de um outsider só ocorre quando ele é capaz de remover o véu e expor publicamente a violência e a feiura escondidas por trás dessa tática de ocultação, revelando as condições concretas que corroem os próprios valores que o establishment dissimuladamente diz defender.

7. No Brasil não foi diferente. Com a chegada de Bolsonaro à Presidência, começamos a ter um vislumbre do sórdido jogo de ocultação que permitiu à esquerda estabelecer sua hegemonia, aparelhar as instituições e se amalgamar com aqueles que nos dominam política e estatutariamente.

8. Eis o grande drama do nosso momento histórico: o PR Bolsonaro chegou onde chegou por expor sem pudor a podridão do establishment, mas, agora, muitos exigem que ele adote uma linguagem apaziguadora e afague o establishment para, em troca, poder exercer seu direito de governar.

9. Acontece que esse direito não foi dado a ele pelo establishment, que o despreza e deseja destruí-lo, mas pelo povo, que o elegeu justamente para limpar a política nacional dos males que, durante toda a sua vida, ele expôs e denunciou de forma crua e direta.

10. Caso aceite o jogo de aparências para agradar aqueles que querem negar aos conservadores que apoiam o governo até o direito de existir, o PR terá dificuldades para cumprir o que o povo espera dele. Caso cumpra o que o povo espera dele, não terá como agradar o establishment.

11. Só será possível avançar se fizermos da denúncia da natureza vil do poder do establishment a nossa maior arma e esmagarmos as aparências, deixando de lado as notinhas polidas e expusermos de modo claro e direto os métodos criminosos que muitos usam para se manter no poder.

12. Não dá mais para tratar como amigo da democracia quem, do topo de uma pilha de crimes, recorre a palavras polidas para disfarçar seus ataques a direitos fundamentais e a outros pilares que sustentam o regime democrático.

13. É hora de escancarar as entranhas do poder e exibir toda a podridão daqueles que agem e falam como se fossem a voz da moderação, da razoabilidade e da defesa da democracia. Isso não será feito com notas e tapinha nas costas, mas com a exposição nua e crua da realidade.

Filipe G. Martins é Professor de Política Internacional, analista político, e Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Presidente Jair Bolsonaro.

Texto originalmente publicado no Twitter em 14/06/2020.

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Mais uma agressão as leis e a democracia

Alguns imbecis afirmam: “quem não deve, não teme”, sobre os pedidos de quebra de sigilo da CPI de jornalista e produtores independentes de conteúdo. Um princípio basilar do Estado de Direito é justamente a proteção de prerrogativas individuais, como os sigilos.

A quebra de sigilos só pode ser justificada com evidências claras de crimes sendo cometidos. Não é justificativa a discordância de opinião, pois nesse caso, um grupo político pode usar o peso do Estado para perseguir seus adversários, exatamente o que ocorre em ditaduras.

Nos últimos meses, temos observados membros do Judiciário e do Legislativo utilizando seus poderes não só para perseguir seus críticos e opositores, mas impedir investigações sobre acusações que recaem sobre eles, chegando ao ponto de ANULAR processos onde os crimes são óbvios.

Membros da alta cúpula do Judiciário foram alvo de várias delações, que foram sumariamente ARQUIVADAS. Membros do Congresso foram pegos operando o maior esquema de corrupção da história. Quase todos foram soltos e o chefe do esquema teve seus processos anulados.

Além de passar a fazer leis para se proteger, e impedir qualquer nova investigação, parlamentares passaram a se organizar para perseguir quem aponta os seus crimes nas redes sociais, a quem eles chamam de “milicianos digitais” e produtores de “fake news”.

Numa verdadeira jogada ensaiada, CPI da Fake News produziu uma série de acusações risíveis, no que se transformou numa perseguição policial, gerenciada pelo Judiciário, em clara afronta ao Estado de Direito, que impede um juiz de ser vítima, acusador, investigador e julgador!

A CPI da Pandemia usa a mesma lógica para perseguir seus principais críticos e constranger não só apoiadores do governo, mas qualquer influenciador que não esteja alinhado com a agenda do establishment. O objetivo é levar o maior ladrão da história de volta à presidência.

Tudo isso ocorre sob aplausos da imprensa “profissional”, que hoje não passa de órgão de propaganda do establishment. Os militantes de redação precisam derrubar esse governo para voltar a mamar nas verbas BILIONÁRIAS, além de ser alinhados ideologicamente à esquerda.

Concluindo, num regime de exceção, quem não deve, TEME, porque os Poderes não seguem mais ritos legais, ou tem como objetivo o bem comum. Há apenas a instrumentalização do Estado para perseguir qualquer adversário dos donos do poder. É isso que estamos vivendo no Brasil.

Leandro Ruschel

Publicado no Twitter em 01/08/2021

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As críticas de um morador de rua sobre a corrupção no Brasil e o STF

Reproduzo aqui no site um texto muito interessante e esclarecedor do diálogo entre o professor de Direito Constitucional Ives Gandra da Silva Martins. O texto foi originalmente publicado no site Consultor Jurídico cujo link está disponível no final da publicação.

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Ao despedir-se do país, o embaixador americano Tedd Chapman declarou que o câncer do Brasil é a corrupção.

Um morador de rua das proximidades da Igreja Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo, alguns dias atrás, criticou-me duramente, quando eu saía do templo, por elogiar os ministros do Supremo Tribunal Federal.

Respondi-lhe, com delicadeza e um sorriso, que também os criticava em algumas decisões pela interpretação que davam à Constituição, ao que retrucou: “Sei disso, mas a verdade é que são todos favoráveis à corrupção”.

O cidadão chama-se Santos e o tenho visto algumas vezes na missa, sendo bem articulado, embora de gestos severos, quase bruscos, quando fala, apesar de respeitoso.

Mantivemos um breve diálogo em que demonstrou um inconformismo não só com o STF, mas com os políticos em geral, que tripudiaram sobre o povo, enriquecendo-se, no poder, com a corrupção.

O diálogo com Santos levou-me a mais uma vez pensar em como não é fácil explicar ao povo, à luz de interpretações elásticas da Suprema Corte, por que o assalto ao dinheiro público não é punido, sendo que os personagens envolvidos continuam sendo prestigiados pela imprensa e por toda a burocracia brasiliense como heróis nacionais.

É uma verdade inquestionável que o “mensalão” e o “petrolão” existiram. Dinheiro — e não pouco — foi devolvido por muitos que se beneficiaram da corrupção, mas os personagens envolvidos gozam de prestígio, habilitados, por proteção judicial, a concorrer a eleições e a comandar investigações no Legislativo. Como explicar ao povo que tal realidade não só é legal, como legítima?

Os estados foram autorizados, em abril do ano passado, pelo STF, contra o disposto no artigo 21, inciso XVIII, da Lei Suprema, que dá competência exclusiva à União de planejar e promover o combate a calamidades públicas, a combater a Covid-19 como quisessem. Receberam recursos vultosos da União. Abriu-se uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para conhecer se houve ou não corrupção ou desídia no combate à pandemia. A Suprema Corte, entretanto, não permitiu que os governadores que receberam recursos da União e foram autorizados a combater como desejassem a moléstia participassem da CPI, tornando-a, no máximo, uma comissão da meia verdade. Sem fazer um juízo de valor sobre o espirito cívico de magistrados e senadores, é compreensível que o povo possa entender que a Suprema Corte e o Congresso estão mais interessados em derrubar o governo do que apurar a verdade, na medida em que não se interessam em saber como o dinheiro enviado pela União foi empregado em cada unidade da federação, quando já houve inclusive governadores envolvidos em escândalos e possíveis irregularidades.

O país vive momentos de recuperação econômica, mas o mundo, sem exceção, está para repensar o desenvolvimento econômico, com uma inflação global e, no Brasil, acima do teto da meta programada, o que afeta particularmente o segmento social mais desprovido de recursos. Como explicar a aprovação de um fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões para alavancar carreiras políticas, que é, segundo a mídia, o maior fundo eleitoral dos 193 países com assento na Organização das Nações Unidas (ONU)?

A Argentina tem urnas eletrônicas para eleições de terceira geração. Dos 193 países que votam na ONU, apenas Brasil, Bangladesh e Butão, segundo a CCJ da Câmara dos Deputados, usam as urnas eletrônicas de primeira geração, em que o eleitor apenas vê na tela o nome que escolheu e o confirma. Propõe-se a adoção de urnas eletrônicas de segunda geração, em que o eleitor terá o comprovante do voto, e não apenas a visualização na tela. Embora inferior à urna argentina, mais avançada tecnologicamente, é superior às nossas urnas atuais, rejeitadas por quase todos os países do mundo. Desinforma-se, todavia, o povo declarando que seria um retrocesso sua adoção, pois seria a volta ao voto impresso!!! A quem interessa a não explicação de que a urna eletrônica auditável é um avanço, e não um retrocesso?

A crítica que recebi de um morador de rua, pelo meu hábito de defender ideias, sem atacar pessoas, pois numa democracia o diálogo é que gera o consenso possível, fez-me, todavia, pensar em por que um país com o potencial do Brasil não cresce na velocidade que merece, embora o faça em alguns setores, como o da agropecuária, como exemplo. É que o bem comum da população é menos relevante que o bem pessoal e os privilégios dos detentores do poder.

Como velho professor de Direito Constitucional, todavia, tenho a absoluta convicção de que a democracia brasileira é bem mais forte do que pensam os arautos do caos e não corre nenhum risco de ser maculada, nada obstante os cidadãos que povoam os três poderes da República.

Fonte original: ConJur – Opinião: As críticas de um morador de rua sobre corrupção e STF

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O insustentável custo de nossa indiferença

Publico a seguir um texto de Roberto Motta, originalmente publicado no site do autor cujo link está disponível na figura ao final desta publicação. Trata-se de um exemplo simples, prático e direto de como ocorre o verdadeiro genocídio perpetrado pelos adeptos da ideologia esquerdista implantada no Brasil.

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Muita gente boa ainda acha que “essa história de esquerda e direita” é uma bobagem.

“Basta os 2 lados sentarem e conversarem”, dizem alguns, como se fosse um debate acadêmico.

Eu também já pensei assim.

Sabe o que mudou minha cabeça?

A realidade da segurança pública brasileira.

Descobri que há décadas nosso sistema de justiça criminal vem sendo destruído.

O cidadão está cada vez mais indefeso, a polícia mais acuada, a justiça mais aparelhada e os criminosos cada vez mais protegidos, organizados e ousados.

Tudo isso é resultado do trabalho incansável de ativistas e políticos de esquerda, em todas as esferas da sociedade – das escolas infantis às faculdades de Direito, das ONGs de “Direitos Humanos” aos “coletivos” que atacam a polícia e constroem “memoriais” para bandidos mortos, das novelas que humanizam e glorificam traficantes ao noticiário que ataca a polícia diariamente.

Nada explica melhor o que está acontecendo do que o caso do assassino sádico de Goiás.

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Progressismo: mais um embuste para ingênuos

tu falso progresismo

Segue um texto curtinho de Roberto Motta. Simples e direto ao ponto. Para quem está acostumado a aderir aos modismos sem observar o processo de manipulação que está por trás, o texto será bem esclarecedor:

Alguém pode ser “liberal na economia” e “progressista nos costumes” ? Poder, pode. Mas não faz sentido algum. Por que? A resposta é óbvia: “Progressismo” é um nome fantasia para socialismo. Quem apoia “progressismo”, leva o pacote socialista completo.

A essência do socialismo é o domínio da economia pelo Estado. Nada mais anti-liberal. Explicando de novo: o “progressismo” finge adotar pautas de defesa de minorias e do meio-ambiente como pura estratégia de tomada de poder. Isso está fartamente documentado.

Quando os socialistas chegam ao poder – como na União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte, Cuba ou Venezuela – esse “progresso” acaba instantaneamente.

Explique isso para o seu amigo inocente do Leblon ou Faria Luler, que quer o livre mercado mas apoia Antifas e Black Lives Matter. Não existe coletivismo do bem. Ninguém matou mais comunistas do que Stálin.

Fascismo é uma ideologia totalitária, originada do comunismo. As duas ideologias endeusam o Estado e esmagam o indivíduo. Nazismo é uma manifestação do fascismo baseada na ideia de supremacia racial.

Comunismo, fascismo e nazismo são variantes do mesmo vírus totalitário, fraudulento, destruidor, pervertido e assassino.

Inexplicavelmente, apesar dos milhões de cadáveres que produziram, o comunismo – principalmente disfarçado em suas variantes “socialismo” e “progressismo” – continua infectando corações e mentes.

Pior: os adeptos do comunismo foram treinados a chamar qualquer um que os enfrente de “fascistas” e “nazistas”.

Agindo assim, cometem um triplo crime: acusam os outros da perversão totalitária que eles mesmos praticam, ofendem os milhões de vítimas do totalitarismo comuno-fascista e promovem o linchamento público como arma de guerra política.

A verdade é que nada é mais parecido com um comunista do que um fascista. E isso, meus amigos, é uma verdade evidente, inconveniente e – para quem vive de propagar mentiras assassinas – insuportável.

Roberto Motta – publicado 5:31 PM · 24 de jul de 2021·Twitter for iPhone

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