Repressão ao povo uigur na China

A seguir importante mensagem de Leandro Ruschel publicada no Tweeter em 25/05/2022 informando detalhes estarrecedores da feroz repressão da ditadura comunista ao povo uigur na China:

“A militância de redação brasileira não demonstrou nenhum interesse no bombástico vazamento de arquivos chineses sobre a repressão ao povo uigur na China, onde centenas de milhares de pessoas estão sendo presas em campos de “reeducação” do PCC.

Os arquivos foram hackeados de servidores da polícia de Xinjinag, onde a repressão acontece, e repassados ao Dr. Adrian Zenz, da Fundação das Vítimas do Comunismo (@VoCommunism). A BBC recebeu esse material no começo do ano e comprovou a sua autenticidade.

A ditadura comunista chinesa tenta há anos desmentir os crimes contra a humanidade praticados em Xinjiang, que pode se enquadrar como genocídio pela legislação internacional, já que o objetivo da operação é acabar com a etnia Uigur, através até mesmo de esterilizações forçadas.

Os documentos hackeados mostrou que de fato os campos não são “escolas”, como afirmam as autoridades chinesas, mas sim campos de concentração, onde os guardas recebem ordens de atirar para matar, em caso de tentativa de fuga.

Além de fotos dos detentos, há planilhas com nomes e os supostos crimes que o levaram aos campos, como, por exemplo, estudar as escrituras islâmicas, ou pregar o islã. Em outros casos, acusações genéricas como “distúrbio social” levam a penas de até 25 anos.

Deixar crescer a barba por motivos religiosos também é apontado como motivo para prisão. O homem da foto abaixo ficou preso por 16 anos e 11 meses por esse motivo, segundo os registros.

Apenas no condado de Shufu, o Dr. Zenz contabilizou 22.762 residentes que foram aprisionados, representando 12% da população adulta, entre 2017 e 2018. Se a proporção for mantida para toda a região, a projeção é de 1,2 milhões de uigures presos apenas nestes anos.

Algumas fotos deixam claro que os espaços não são “escolas, mas sim prisões”.

Em documentos encontrados nesses servidores, está discurso de Zhao Kezhi, ministro da Segurança Pública, afirmando que dois milhões de pessoas haviam sido infectados por “pensamento extremista” em Xinjiang, e que o Xi Jinping havia dado instruções para construção de novos campos.

Em pleno século XXI, há uma limpeza étnica em curso, levado a cabo por ditadura comunista. Onde estão as empresas “ESG”, que são muito rápidas em denunciar supostos problemas sociais no Ocidente, e se calam diante de GENOCÍDIO praticado por governo com o qual mantém negócios?”

Material completo pode ser encontrado em https://xinjiangpolicefiles.org .

Sobre Raimundo Oliveira

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