A imposição da ideologia de gênero nas escolas

A medida anunciada pelo colégio Franco-Brasileiro do Rio de Janeiro que adotou a neutralização de gênero gramatical em seus espaços formais e informais não é apenas uma ilegal agressão a língua portuguesa, mas é na realidade mais uma tentativa de formalizar a subversiva ideologia de gênero nos espaços de ensino.

Segundo o colégio, adotar um conjunto de operações linguísticas, supostamente neutras, têm por objetivo realizar o enfrentamento ao machismo e ao sexismo no discurso, de forma que se permita a inclusão de pessoas não identificadas com o sistema binário de gênero. Ou seja, a maioria tem que renunciar a sua individualidade, e a sua forma de se expressar para satisfazer a minoria. Por exemplo: O colégio não utilizará mais a expressão queridos alunos, mas sim “querides alunes”.

Pouco importa para a direção do Colégio se a maioria não se identifica com estes termos e se querem ser tratados por aluno ou aluna e se mais alguém quer ser tratado por “alune”. Não existe democracia lá, mas sim a imposição do que acham certo.

São mudanças tão ridículas que não sobrevivem a uma pequena análise. Como eles farão, por exemplo, com a palavra jornalista que pode ser aplicada indistintamente a homens e mulheres, ou seja, aos dois sexos, como também a outras pessoas que se identificam com outros termos. Se o idioma fosse machista os homens seriam chamados de “jornalistos”. Percebem como é incoerente!

Embora pareça algo tolo, este tipo de agressão ao idioma não deve ser ignorado. Não devemos ceder a grupos de pessoas fanatizadas e complexadas, uma pequena elite, que quer impor sua forma de pensar à maioria. Pessoas que não respeitam as famílias e sua respectiva cultura.

Na verdade, todo esse movimento ilegal não tem por objetivo a inclusão de pessoas, mas sim a manipulação de minorias para controlar a maioria. Trata-se apenas de mais uma tática subversiva de controle da sociedade, de viés esquerdista, que tem suas origens na subversiva Escola de Frankfurt que migrou para os Estados Unidos na década de 30 do século passado para escapar do nazismo.

Na medida em que as pessoas aceitam a imposição de ideologias estranhas aos costumes vigentes, acompanhado do também subversivo discurso “politicamente correto”, as pessoas renunciam a sua cultura, as suas tradições e forma de se expressar. Assim, ao não poderem se comunicar livremente não conseguem articular seu raciocínio e expressões em um debate. Quando o patrulhamento e a censura “politicamente correta” predomina, se torna quase impossível vencer um debate com esquerdistas. Quem controla a linguagem controla as regras do discurso e, portanto, controla o poder. Dessa forma, a minoria organizada vence.

Portanto, tudo isso não passa de uma manobra sórdida pelo controle do poder. O alvo principal são os jovens, ainda imaturos e manipuláveis. Quem domina a cultura e a linguagem, sem dúvida alguma controla o poder. Os nazistas, por exemplo, muito bem articulados e com controle total dos meios de comunicação submeteram um país inteiro, e conseguiram impor suas regras extremistas ao povo alemão. O resultado desastroso disso todos já sabem. Guerra, morte e destruição.

Os nazistas são o maior exemplo de que uma minoria muito bem organizada pode perfeitamente manipular e controlar uma maioria desorganizada. Eu não ficaria surpreso se mais adiante algum partido político radical de esquerda fosse identificado dando suporte a este tipo de iniciativa. Lembram-se daquele movimento organizado por psolistas em 2016 para que os alunos usassem saias no Colégio Pedro II? Mais adiante saberemos melhor quem são os subversivos envolvidos em mais essa agressão.

Raimundo Oliveira

Cientista Social

Sobre Raimundo Oliveira

I'm a Social Scientist interested to study and provide analysis of global relevant issues. For professional contact send an email to rrsoliveira@hotmail.com
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